a liberdade chamar de sua
fontes e abismos no meio de uma estrada crua, desconhecida
um pouco de receio, um meio de se viver,
verdades e janelas escancaradas numa casa nua
todos seus amores incrustados em você
saber que você muda, que eles também
um pouco de mim, doado, um pouco de mim
a liberdade chamar de sua
fontes e abismos no meio de uma rua torta
o roto do seu passado bem na sua frente
sua fome, seu pedido de poesia, seu verso
a liberdade se transforma em prisão
quando cego de amor não vê o clarão
quando preenche no momento o vazio
e vê a irrealidade real uma fugaz companhia
a liberdade chamar de sua
e ser como você um verdadeiro camaleão
mudar palavras, partir sem avisar
não tomar o café que você me pagaria
nem ficar para o beijo da tarde
ter e não ter medo, ter e não ter amor.
O beijo da tarde
ardida, arde, salpica-me
de tarde, de tempo indo
esvaindo como uma luta
minha e sua
minha e minha.
O beijo da noite
na escuridão da noite
eu nem mais espero.
domingo, 4 de novembro de 2007
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