sábado, 14 de novembro de 2009

TIMES

Os cem melhores filmes da década

1. Caché (Michael Haneke, 2005)2. A Supremacia Bourbe e O Ultimato Bourne (Paul Greengrass, 2004, 2007)3. Onde os Fracos Não Têm Vez (Joel Coen, Ethan Coen, 2007)4. O Homem-Urso (Werner Herzog, 2005)5. Team America: Detonando o Mundo (Trey Parker, 2004)6. Quem Quer Ser um Milionário? (Danny Boyle, 2008)7. O Último Rei da Escócia (Kevin Macdonald, 2006)8. Cassino Royale (Martin Campbell, 2006)9. A Rainha (Stephen Frears, 2006)10. Hunger (Steve McQueen, 2008)11. Borat (Larry Charles, 2006)12. A Vida dos Outros (Florian Henckel von Donnersmarck, 2006)13. This Is England (Shane Meadows, 2007)14. 4 Meses, 3 Semanas & 2 Dias (Cristian Mungiu, 2007)15. A Queda (Oliver Hirschbiegel, 2004)16. Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças (Michel Gondry, 2004)17. O Segredo de Brokeback Mountain (Ang Lee, 2005)18. Deixa Ela Entrar (Tomas Alfredson, 2008)19. Vôo United 93 (Paul Greengrass, 2006)20. Donnie Darko (Richard Kelly, 2001)21. Boa Noite e Boa Sorte (George Clooney, 2005)22. Longe do Paraíso (Todd Haynes, 2002)23. O Equilibrista (James Marsh, 2008)24. Extermínio (Danny Boyle, 2002)25. Dançando no Escuro (Lars Von Trier, 2000)26. Minority Report - A Nova Lei (Steven Spielberg, 2002)27. Sideways - Entre Umas e Outras (Alexander Payne, 2004)28. O Escafandro e a Borboleta (Julian Schnabel, 2007)29. Quero ser John Malkovich (Spike Jonze, 2000)30. Irreversível (Gaspar Noé, 2002)31. Iraq in Fragments (James Longley, 2006)32. Gladiador (Ridley Scott, 2000)33. Um casamento à Indiana (Mira Nair, 2002)34. Procurando Nemo (Andrew Stanton/Lee Unkrich, 2003)35. E Sua Mãe Também (Alfonso Cuarón, 2002)36. Na Captura dos Friedmans (Andrew Jarecki, 2004)37. Amor à Flor da Pele (Wong Kar Wai, 2000)38. Cidade dos Sonhos (David Lynch, 2001)39. Encontros e Desencontros (Sofia Coppola, 2003)40. Syriana - A Indústria do Petróleo (Stephen Gaghan, 2005)41. Filhos da Esperança (Alfonso Cuarón, 2006)42. Os Incríveis (Brad Bird, 2004)43. Batman - O Cavaleiro das Trevas (Christopher Nolan, 2008)44. Sob a Areia (François Ozon, 2000)45. Touching the Void (Kevin Macdonald, 2003)46. Traffic (Steven Soderbergh, 2000)47. My Summer of Love (Pawel Pawlikowski, 2004)48. Pequena Miss Sunshine (Jonathan Dayton/Valerie Faris, 2006)49. Ligeiramente Grávidos (Judd Apatow, 2007)50. O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei (Peter Jackson, 2003)51. O Quarto do Filho (Nanni Moretti, 2001)52. O Jardineiro Fiel (Fernando Meirelles, 2005)53. Milk (Gus Van Sant, 2008)54. Papai Noel às Avessas (Terry Zwigoff, 2003)55. Chopper (Andrew Dominik, 2000)56. Volver (Pedro Almodovar, 2006)57. The Consequences of Love (Paolo Sorrentino, 2004)58. Todo Mundo Quase Morto (Edgar Wright, 2004)59. Ser e Ter (Nicolas Philibert, 2002)60. A Lula e a Baleia (Noah Baumbach, 2005)61. A Viagem de Chihiro (Hayao Miyazaki, 2001)62. O Âncora: A Lenda de Ron Burgundy (Adam McKay, 2004)63. Sangue Negro (Paul Thomas Anderson, 2007)64. A Criança (Jean-Pierre Dardenne/Luc Dardenne, 2005)65. Valsa Com Bashir (Ari Folman, 2008)66. Cidade de Deus (Fernando Meirelles, Katia Lund, 2002)67. Gomorra (Matteo Garrone, 2008)68. Amnésia (Christopher Nolan, 2000)69. Persépolis (Vincent Paronnaud, Marjane Satrapi, 2007)70. Entre os Muros da Escola (Laurent Cantet, 2008)71. Monstros S.A. (Pete Docter/David Silverman/lee Unkrich, 2001)72. Guerra ao Terror (Kathryn Bigelow, 2008)73. De Tanto Bater, Meu Coração Parou (Jacques Audiard, 2005)74. O Labirinto do Fauno (Guillermo Del Toro, 2006)75. Fale com Ela (Pedro Almodóvar, 2002)76. Control (Anton Corbijn, 2007)77. Tiros em Columbine (Michael Moore, 2002)78. As Confissões de Schmidt (Alexander Payne, 2002)79. Le Grand Voyage (Ismael Ferroukhi, 2004)80. Eu, Você e Todos Nós (Miranda July, 2005)81. In The Loop (Armando Iannucci, 2009)82. Yi Yi: A One and a Two (Edward Yang, 2000)83. Ventos da Liberdade (Ken Loach, 2006)84. Hotel Ruanda (Terry George, 2004)85. A Professora de Piano (Michael Haneke, 2001)86. O Orfanato (Juan Antonio Bayona, 2007)87. Time and Winds (Reha Erdem, 2006)88. Os Excêntricos Tenenbaums (Wes Anderson, 2001)89. Escola de Rock (Richard Linklater, 2003)90. Penetras Bons de Bico (David Dobkin, 2005)91. Lantana (Ray Lawrence, 2001)92. Estranhos de Passagem (Stephen Frears, 2002)93. O Clã das Adagas Voadoras (Zhang Yimou, 2004)94. Uma Verdade Inconveniente (Davis Guggenheim, 2006)95. Amores Brutos (Alejandro González Iñárritu, 2000)96. Morvern Callar (Lynne Ramsay, 2002)97. Sympathy for Lady Vengeance (Park Chan-Wook, 2005)98. Crash - No Limite (Paul Haggis, 2004)99. Battle Royale (Kinji Fukasaku, 2000)100. O Diabo Veste Prada (David Frankel, 2006)

filmes a se ver


Ma mère (2004) - Christophe Honoré

A Via Láctea (1969) - Luis Buñuel

La antena (2007) - Esteban Sapir

Bye bye Brasil (1979) - Cacá Diegues

Cenas de um casamento (1974) - Ingmar Bergman

O Vento do Leste (1970) - Jean-Luc Godard

Assim Caminha a Humanidade (1956) - George Stevens

Buffalo ´66 (1998) - Vincent Gallo

À Procura de Eric (2009) - Ken Loach



porque eu adoro as listas

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Camera Obscura


a voz da menina do Camera Obscura é uma gracinha


a banda alemã


humor

que raiva eu tô hoje.

domingo, 1 de novembro de 2009

Cake

Gravações de "Cake"
27/10 e 28/10














































Atrizes: Márcia Casaburi e Margarida Tolentino
Roteiro e Direção: Matheus Chiaratti
Assistente de Direção: Raoni Reis
Direção de Fotografia: Carol Alonso
Câmera: Juan Ignácio Garcia Chicote
Produção: Alessandra da Silva
Direção de Arte: Juliana Soares
Som: Camilla Rebouças
Produção de Set: Camila Kussaba
Projeto Gráfico: Eduardo Sancinetti
Cabelo e Maquiagem: Will Amaral
São Carlos 2009

























sexta-feira, 2 de outubro de 2009

diferente de você

a palavra do dia transformada em tempestade.

Cake ou Os que não chegam com a noite







http://www.youtube.com/watch?v=n8xoGXB_EBY (referência fílmica para cena específica: "Não Amarás" de Kieslovski)

A ideia de uma mulher visionária, que se lude e desfalece.

nada novo, tudo de novo

resta o resto
e o estrago
atesto
nessa poesia infernal.
familiarizo-me
infante,
parte o farto
do seio aparto
toda forma de crença
porque toda a ausência
sua
no corpo dilatado
pelas linhas constatadas
da ausência
essência
de uma apartado
apertado
distante
há sempre o vão
vagante
vagamente brilhante
o tão
sutilmente sufocante
permanece insoso.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

calma

Acalmando os nervos, uma música bonita:
http://www.goear.com/listen/121bab0/We%EF%BF%BDre-Looking-For-A-Lot-Of-Love-hot-chip

we´re looking for a lot of love - hot chip

constatação

MI CASA, SU CASA É O CARALHO

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

escrever escrever

Às vezes voamos, caímos às vezes também. Nem tanto sonho, nem tanto drama, panes nos ocorrem repentinamente perfeito, no peito, sul, sabe, soa a mesma voz, velocidade repleta de som. televisão ligada, nada, eu ouço tudo e não vejo nada, quero matar minuto, um pouco de estudo, um pouco de estrada, um pouco de tudo, e sempre nada, por que às vezes a gente se revela e voa vão, a gente se estrepa e se entoa cão, a gente enfurece, esfria, aquece, são. A gente se distoa, a gente se emputece, envelhece, não. A gente se esquece, a gente se emburrece, a gente tão. A gente esmorece, a gente lacrimeja, a gente



ai.

como ficou tão chato voltar

como ficou tão chato voltar. A casa é a mesma, a outra é a mesma, a distância é a mesma, e os mesmos canais na televisão, tudo é o mesmo, mas o sentimento é outro. Como ficou tão chato voltar, e sentir falta daquela manhã ociosa, dos almoços irregulares, do gato faminto, da casa vazia e quando você voltava à noite. Como ficou chato encarar tudo de novo, nada novo, mas sempre um novo ponto de vista. Como ficou chato ver sex and the city, a quinta temporada eu nem quero mais. Como ficou chato telefonar, e vagar site a site, à procura. como ficou. Estive ontem pensando na volta não tão duradoura, mas o ir e vir será constante, mesmo que distante, eu sei aonde você está e você sabe aonde estou. O Romeu não é meu. De manhã é um monstrinho faminto, que morde orelhas e narizes, à noite carente vem terno e não sai mais. Você de manhã é um vulto matutino que dá bom dia, beija, sai. Depois, à noite é presença. Tudo hoje não é ausência, mas é fúria e fome. Sexta que chegue logo, pra eu me sentir em casa.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

as virgens suicidas


transfusões

pouco de pouco, passou, passado perece, padece você do mesmo erro de sempre, sobre as coisas não ditas e não feitas, transfusões necessárias, várias, e tudo se reestabelece, até que um dia a ação se reaja, aja o homem cansado da espera, e deveras seja severo para tal, que o tanto mesura e censura. transfusões tresloucado de fato.

sábado, 1 de agosto de 2009

david lynch


A home for Alice


Romeu

branquinho de manchinhas pretas, pequenino e gigante, deita no nosso colo e dorme por minutos, em outros, acorda e já sai pulando.

sexta-feira, 31 de julho de 2009

London Herald

Monday, 20th July 1969
FIRST MAN ON THE MOON
"one small step for man, one giant leap for mankind"

get out of town

vai e vem toda santa semana, toda semana santa, e encobre de prazeres os pesares escondidos, amigos. Te devolve a solução e te recobre de... jardins, torres gigantes, jardins gigantes, suspensos, melhores que o céu visto vazio, esvazia o são e te recobre de loucura, fissura, paredes brancas arranhadas a unha, punha um disco sem música alguma pra ouvir o silêncio e descobre sussurros, puros, apuros, apurado, todo eriçado e erguido. O menino saiu da cidade e correu pra cidade costeira ver os peixes e os pássaros, o menino saltou do ônibus pegou um táxi até sua casa, lá vê seu gato colorido, favorito, vê sua mãe favorita, bem vestida e atenciosa, vê seu pai futebol, jogo na tevê às quartas não se perde, vê o irmão crescendo.
vai e vem toda semana, vê um panda chinês na tevê paga, discovery.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

melancolia do ão

vão
em vão
nãos
vãos vão
passarão
ou restarão
outros
tantos
distantes
o quão
quiserem
quiseres
tãos

juliana


Juliana ainda me mata os joelhos, caio com ela no colo no meio da rua, mas nem me machuco. Me derruba no asfalto, me faz beijar calçada, puxa os cabelos, bota coleira, nem me machuco.
Juliana tem o dom de me desfazer, e eu nem me machuco

Hélas pour moi

"A idéia do filme nasceu através de um texto do poeta italiano Leopardi, que descreve o lento e difícil percurso da humanidade, mostrando a agonia, as preocupações constantes e o desapontamento permanente do criador diante das desventuras dos homens. Utilizando também da lenda de Alcmene e Amphitríon, o filme mostra a vontade que um deus sente de experimentar o desejo humano, o sofrimento, o prazer e de saber como começa o amor."
http://www.mostra.org/32/exib_filme_arquivo.php?ano=17&filme=1590

essa moça tá diferente

essa moça já nao me conhece mais
está pra lá me passando pra trás
supermodernizar, só samba pra ninguém reparar
eu cultivo achando que é muito bom
ela me olha e vai desinventar o som
emoção
ela quer ver o astronauta
mas o tempo vai
mas o tempo vem
mas o que é que tem
que ela só me guarda desdém
se no lado esquerdo do peito
essa moça tá pra lá de pra frente

domingo, 26 de julho de 2009

briga

parto raio reparto aparato potro patrono puta petrarco pitaco passeio passado ponte pato. puta pelo gmail girafa giralto fita foto fica faca foco fosco foca fácil difícil físsil vício vaso vaza voa vomita viado velha vida fada foda fudida feia família fiado.

toda forma de suscitar a raiva
é santa, é sacra é sua
toda forma de falar a raiva
é fácil e difícil
toda fama de rebelde
é crua
toda
nada
nua.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

YOUTH DRIP


http://youthdrip.blogspot.com/2009/07/eduardo-matheus.html

segunda-feira, 13 de julho de 2009

nuances

nuances meio termo de nuance: nu

flickr e música

esse flickr combina com essa música
http://www.flickr.com/photos/kammjonas/
Angeles - Elliot Smith

a última polaroid

a última polaroid, a gente deixa pro primeiro momento.

azulejos incomuns


por entre paredes táteis, cartazes e tecido, a gente se constrói.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

franzesespañol

mettre-lo poner suis lo le: lui
já je ne sais porqué comment faire: fui
lá por lá t´attendre, estoy embarazado de usted
mujer, hombre, todo eso junto
punto
coma extrema
Elle a deux chattes je suis allez avec Paco
Por que qui é est être
tudo junto todo junto, punto.

sou mulher, Vienna/Belgrade

mulher em Vienna/Belgrade-agrade
agrade aos homens, mulherio de feitio
feitiço, enfeitiça amor.
mulher de Vienna/Belgrade-a grade
grito perfeito estampido
long portrait, esteio
doce receio de ficar.
mulher, mulher, Mallorca
menina, menina, Menorca
e toda a orla marítima se encanta,
assanha a Sami, menina.

mulher em Vienna/Belgrade
a grade tampa a tampa.
Intento algum.

o intruso

acho que sou o intruso de todos e minha face se despende da sua, sua face gruda noutra e se despende da minha. O intruso vestido de vermelho velho despendido da face do sujeito de amarelo novo. É tudo novo baseado no todo velho, então o novo se se combina com o novo, antes velho, é porque esse novo tem raízes profundas no velho, na face-amálgama com outro e todo o novo-velho, não nega o velho, tampouco assume o novo, logo, novo-velho, é mais velho que novo, essa é minha razão de me despender a face, e facilitar ao novo-velho o caminho.

terça-feira, 23 de junho de 2009

Le feu

vermelho azul amarelo cinza
depois que corroeu todo.

Os Desajustados


sexta-feira, 19 de junho de 2009

Luzir


A morte dos peixinhos dourados

eu tenho medo de vê-los mortos estirado boiando na água que está um pouco suja. Tenho medo de me deparar com a morte dos meus peixinhos toda vez que vou à cozinha e os vejo sozinhos, dialogando bolinhas de ar. Tenho medo da morte animal. Tenho nojo da consequência da morte e de quão devastadora ela pode ser à água, os corpinhos boiando na água, disso eu tenho medo, e de como eles serão absortos por hora, projetados no espaço, discretos, retos e reticentes. Tenho medo da água e do meio verde em que ela se transtornará. Ela se transforma, ela se recai, ela se abate, bate medo. Peixinhos de cor laranja, um com olhão, outro discreto, cúmplices na sua forma de esperar a morte, ou a vida, sabe lá, se eu tiver mais tempo pra eles...

segunda-feira, 15 de junho de 2009

vamos falar de música

Elis & Tom (1975)
Temporada de Verão - Caetano Veloso, Gal Costa e Gilberto Gil (1974)
João Gilberto in Tokyo (2004)
Tábua de Esmeraldas - Jorge Ben (1974)
Getz & Gilberto - João Gilberto e Stan Getz (1963)
Que falta você me faz - Maria Bethânia (2005)
Cinema Transcendental - Caetano Veloso (1979)
Elis Regina - Montreaux Jazz Festival (1982)
Eu e a brisa - Johnny Alf (1986)
Cartola - Cartola (1976)

terça-feira, 9 de junho de 2009

night time cigarette

longa noite longa

http://www.flickr.com/photos/luzir/3582556885/

segunda-feira, 1 de junho de 2009

o conteúdo




Deita numa cama de prego e cria fama de faquir
Não tentes fugir ao sossêgo, meu nêgo
Tu és fraco como um anjo e sabes voar
Teu gênio alegre, não fujas daqui
Todos os anos, passar pela casa dos Novos Baianos
Manos, jogar capitão
Como é bonito o Pão de Açucar visto daquele ângulo
Como é bonito o Pão de Açucar visto daquele ângulo
E aquele cara falou que é pra ver se eu não brinco
Com o ano de mil novecentos e setenta e cinco
Aquele cara na Bahia me falou que eu morreria dentro de três anos
Minha alma e meu corpo disseram : não!
E por isso eu canto essa canção - Jorge
E por isso eu canto essa canção - Jorge Ben
E por isso eu canto essa canção - Jorge Mautner
E por isso eu canto essa canção - Jorge Salomão
Jorge, Jorge, cadê você, oh Mãe de Deus?
Jorge, hoje, longe, longe, cadê vocês? Ninguém
Tudo vai bem, Jorge?
Tudo vai bem, tudo, tudo, tudo, tudo, tudo, tudo
E o divino conteúdo
A íris do olho de Deus tem muitos arcos
E há muitos barcos no mar
Se fugires - não fujas - te perderás
Pra onde, pra onde, pra onde, para onde, para
onde, para onde, vais, aliás?
Tire o pé da lama tendo somente a quem te ama
Pela insistência com que chama, pela exuberância da chama
É proibido pisar na grama
Pela insistiencia das folhas na rama
E pela insistência da rima
Cria fama e deita-te na cama
Cria fama e deita-te na cama

TUFSCar


datas e horários a serem confirmados.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

só não se perca ao entrar, no meu infinito particular

só não se perca ao entrar, no meu infinito particular

reação em ação por coração, canção leve

rajadas de rendas
reação em ação por coração
canção leve,
só isso, por isso
no centro do mundo
um mundo,
no centro do peito
uma metrópole
no meio
um rio.
Rajadas de harpas
rodopios de fogo
fácil
roto.
Risadas e piruetas
leveza na casa amarela
por ela, canção leve
livre, me leve, me salve.

SÁ MARINA


Descendo a rua da ladeira
Só quem viu, que pode contar
Cheirando a flôr de laranjeira
Sá Marina levei prá dançar...

De saia branca costumeira
Gira o sol, que parou prá olhar
Com seu jeitinho tão faceira
Fez o povo inteiro cantar...

Roda pela vida afora
E põe prá fora esta alegria
Dança que amanhece o dia
Prá se cantar
Gira, que essa gente aflita
Se agita e segue no seu passo
Mostra toda essa poesia do olhar
Huuuuuuummmm!...

Deixando versos na partida
E só cantigas prá se cantar
Naquela tarde de domingo
Fez o povo inteiro chorar
E fez o povo inteiro chorar
E fez o povo inteiro chorar...

Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá!
Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá!
Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá!
Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá!

Oh!
Deixando versos na partida
E só cantigas prá se cantar
Naquela tarde de domingo
Fez o povo inteiro chorar
E fez o povo inteiro chorar
E fez o povo inteiro chorar
E fez o povo inteiro chorar...

Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá!
Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá!

E fez o povo inteiro chorar
E fez o povo inteiro chorar
E fez o povo inteiro chorar
E fez o povo inteiro chorar...

http://www.goear.com/listen/e5721d5/Sa-Marina-Wilson-Simonal

domingo, 10 de maio de 2009

A JANTA

a janta junto juntou a gente
gentilmente juntou o junto
já se indo jantou a gente
gentil, já tateando pela gente
sorriu, sem rodeios
riu, sem receios
e saiu docemente.

falou o quê

falou o quê fez quê de que não estava satisfeito, e saiu
rindo bem alto falou de quem do que queria que se disesse
disse, fez
foi sem que sem graça caído casado, foi casto, castro
foi, indo, findo.

(bem) vindo

vinha vindo vinho
da cor rosada
sem dar gargalos em nada
só vinha vindo
vindo vagarosamente
com cor rubro
entorpecido
pedido
perdido
só vinha vindo
e nada mais fácil.

poesia pró

própoeta
próposito
próapelo
própelo
próperpendicular
próximo
próativo
prórecluso
próminúsculo
prósimples
própoem
própoema

Fatídico domingo

de fato e sozinho
direito!
a torto e à esquerda
direito!
domingo café
dormindo em pé
acordando sozinho.


voltando pra casa
passando na banca
desbancando promessas
viajando pelo céu

quinta-feira, 30 de abril de 2009

luzir

toda vez na noite

Toda vez na noite
o mote
um monte
de vezes vazadas
e brigas embriagadas
barreiras montadas
em círculos.
Toda vez no mote
o mato
na sorte,
o ato,
no ato,
o fato
do amor,
e desse amor
criança
crescida
encolhida
caída
bendita
toda vez a vez
de fato o mote
para o contato
com você, comigo
contigo
o salto
pra noite
mundana
entre nós
quatro a sós.