sábado, 29 de dezembro de 2007

tudo é questão de tempo

O tempo pra amadurecer opiniões, questões pendentes, inimizades, libidos. O tempo no porta-retrato a retratar um desejo: voltar o tempo e acabar de vez com essa obsessão pelo seu tempo. O tempo como forma de atemporalizar alguém, tirar do real, e pô-lo numa acronologia estupidamente fria, é bem isso, fria. O tempo que se faz pensar, o tempo protagonista de tudo de dentro do HOMEM. É o mocinho e o vilão desse tempo. E sem tempo, a gente se envolve num cobertor de ausências, cru, e morrer.
Quero envelhecer bem.

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