segunda-feira, 17 de março de 2008

Tout va Bien


estar diante da imagem captada em alguma contemporaneidade do passado é estar diante do humano representado por formas, cores, sentidos e sentimentos, tudo num só filme. Por exemplo, Jane Fonda em Tout va bien, é a Jane Fonda da contemporaneidade EUA-França de 1972, carregada de simbolismo e de introspecção, é o mistério da imagem que perpetuada até hoje (2008) nos traz o quê? A "renoção" espaço-tempo, pois então pensar cinema é redefenir a perpetuação, a perenidade, é ter de refilosofar sobre o que isso acarreta diante de nós. É uma verdadeira balbúrdia: John Wayne, Katherine Hepburn, Liz Taylor linda, novinha, Othon Bastos Corisco, Yves Montand, Alain Delon, Anita Ekberg, tudo diante da gente hoje em casa, tudo captado com amor e simbolismo, repousados na nossa estante de dvds. Estou com amor. Estou com amor por Jane Fonda, a jornalista americana em Tout va Bien, mas e a verdadeira Jane Fonda? Não importa mais. Importa sua imagem incrustada na película, seu som na banda sonora, sua verdade é o que vemos. O estrelismo é continuidade, o ator em várias facetas, ele morre. A atuação é a verdade, ela fica.

Nenhum comentário: